Você conta seu estoque uma vez por mês.
Dia 1º do mês: prateleiras cheias. Tudo parece sob controle.
Dia 15: o movimento caiu, mas você ainda não sabe o impacto.
Dia 25: descobre que R$ 8.000 em insumos venceram.
Tarde demais.
A pergunta que poucos fazem:
Quanto dinheiro você está perdendo entre o dia 1º e o dia 30?
Porque existe uma verdade brutal no setor de alimentação:
O inventário semanal protege sua margem. O inventário mensal destrói.
A perda não aparece de uma vez. Ela some aos poucos, silenciosamente, até virar um rombo de R$ 10 mil, R$ 15 mil ou R$ 20 mil por mês.
Dados globais mostram que serviços de alimentação são responsáveis por 28% do desperdício total de alimentos, e no Brasil, 46 milhões de toneladas são descartadas por ano. Uma parte disso vem de estoque mal controlado.
Você já viveu isso?
Como isso acontece?
Você só descobre 30 dias depois.
São 30 dias perdendo dinheiro sem saber.
Problema #1: Tempo demais para reagir
Quando descobre, já virou prejuízo.
Produto vencido → lixo.
Furto → impossível rastrear.
Desperdício → já corroeu a margem.
Problema #2: Falta de controle sobre perdas
Entre uma contagem e outra, são 30 dias de achismo:
“Acho que tem carne suficiente.”
“Acho que não venceu.”
“Acho que ninguém desviou.”
Achismo = prejuízo.
Problema #3: Compras no escuro
Sem inventário semanal, você compra sem saber:
→ Compra demais → dinheiro parado + perdas por validade
→ Compra de menos → falta de produto + cliente frustrado
Problema #4: Validades passando despercebidas
Sem inventário semanal, R$ 3.000 em laticínios e R$ 2.500 em FLV vencem sem ninguém perceber.
Agora imagine o cenário ideal: Segunda-feira, 8h — você abre o sistema e vê:
O que isso muda? → Você age antes do prejuízo.
→ Compra com dados, não com “achismo”.
→ Evita R$ 8.000/mês em perdas por validade.
→ Identifica desvios em 7 dias, não em 30.
Diferença prática:
| Modelo | Frequência | Perdas Mensais | Perdas Anuais |
|---|---|---|---|
| Inventário mensal | 1x/mês | R$ 12.000 | R$ 144.000 |
| Inventário semanal | 4x/mês | R$ 4.000 | R$ 48.000 |
Economia anual: R$ 96.000 (valores exemplificativos).
1. Controle de validades:
Sistema alerta: “10 kg de queijo vencem em 5 dias.”
Ação: cria promoção e evita perda.
2. Identificação rápida de desvios:
Semana 1: sumiu 8 kg de picanha.
Ação: investiga imediatamente.
3. Compras precisas:
Você compra o necessário. Sem excesso. Sem falta.
4. Ajuste inteligente do cardápio:
Produto sobrando? Criar combo.
Produto faltando? Retira temporariamente.
□ Conta estoque pelo menos 1x por semana?
□ Usa alerta automático para validades?
□ Compara CMV real x teórico semanalmente?
□ Identifica desvios em até 7 dias?
□ Ajusta compras com base em dados?
□ Faz promoções antes do vencimento?
□ Usa sistema, não planilha manual?
Se marcou menos de 5, está perdendo milhares por mês.
Restaurante fatura R$ 180.000/mês
Antes (inventário mensal):
Depois (inventário semanal):
Economia mensal: R$ 8.500
Economia anual: R$ 102.000
Inventário mensal não é gestão.
É negligência permitida.
Você deixa R$ 8.000 a R$ 15.000 sumirem todo mês porque “dá trabalho contar toda semana”.
Mas sabe o que dá mais trabalho?
Descobrir no fim do ano que perdeu R$ 144.000.
Gestão é comando.
E você não comanda o que não mede semanalmente.
A diferença entre lucro e prejuízo não está no movimento.
Está no inventário semanal.
Inventário semanal não é burocracia.
É proteção de margem, de caixa e de sobrevivência.
Você tem duas opções:
A escolha é sua.
Mas saiba de uma coisa:
O que você não conta semanalmente, você perde mensalmente.
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Gestão é comando: o que você não mede, te governa.
